Para a boa formação do aluno é fundamental a integração ensino-pesquisa-extensão. Para o envolvimento do aluno em atividades de pesquisa e de extensão agregadas às atividades de ensino é preciso que os professores do curso tenham também a prática de atuação no que se constitui o tripé da Universidade. É sabido que o estímulo à pesquisa é mais presente no dia-adia do professor universitário, enquanto que a atuação no campo da extensão nem sempre é reconhecida. Nesse sentido, o efetivo exercício da integração ensino-pesquisa-extensão depende em muito das políticas de incentivo da própria Universidade de Brasília.
Independente das políticas gerais da UnB, duas ações são propostas para permitir o desenvolvimento de atividades integradas, a criação do Programa de Educação Tutorial-PET da Engenharia Ambiental e a criação de um Escritório Ambiental (nome definitivo a ser definido) para atendimento à população. Essa inciativas, entretanto, só poderão ser concretizadas quando o curso já tiver certo número de alunos e sua infraestrutura e recursos humanos consolidados. Entretanto, nenhuma dessas iniciativas é capaz de atender a todos os alunos do curso e outras ações serão incentivadas.
No campo da pesquisa, os professores que já estão envolvidos na pós-graduação serão incentivados a incorporarem nos seus projetos de pesquisa alunos de Iniciação Científica, de forma remunerada (bolsa) ou não. Os professores não envolvidos na pós-graduação poderão, além de orientar alunos em projetos coordenados por um professor mais sênior, se utilizar dos editais internos do ProIC, como estratégia inclusive para potencializar sua produção científica.
Aqui, vale novamente mencionar a necessidade de políticas gerais para valorização dos novos professores.
Resultado natural da participação de alunos em projetos de pesquisa, será a participação deles em eventos científicos.
A temática ambiental pode ser objeto de várias atividades e projetos de extensão. Um parceiro natural para atividades/projetos de extensão no campo da engenharia ambiental são as organizações não governamentais e comunidades rurais e urbanas excluídas. Os professores do curso serão incentivados a participarem dos editais do DEX e proporem atividades e projetos. Entretanto os alunos poderão atuar na extensão independentemente das iniciativas dos professores do curso, uma vez que vários projetos já existentes na UnB inserem a temática ambiental, inclusive o Núcleo da Agenda Ambiental do DEX.
Seguindo a tendência de outros cursos e a legislação interna da UnB (Resolução CEPE 87/2006), para fomentar a participação do aluno em projetos de extensão, serão concedidos até 8 créditos ao aluno do curso de Engenharia Ambiental que participar de projetos de extensão de ação contínua nos termos do Art 2º da referida resolução. Além disso, o aluno poderá cursar a disciplina DEX 200387-Construção de Projetos Sociais Multidisciplinares que consta do elenco de disciplinas optativas do curso.
Finalmente, cabe mencionar a monitoria e os programas de tutoria e assistência ao ensino, objeto de Editais do DEG, como instrumento de fortalecimento dos conhecimentos do aluno e seu treinamento para a vida acadêmica.